terça-feira, 19 de junho de 2007

Anjos e espíritos protectores


Anjos e espíritos protectores


- Todos temos, ligado a nós, desde o nosso nascimento, um Espírito bom, que nos tomou sob a protecção. Desempenha, junto de nós, a missão de um pai com seu filho: a de nos conduzir pelo caminho do bem e do progresso, através das provações da vida. Sente-se feliz, quando correspondemos à sua solicitude; sofre, quando nos vê sucumbir. O seu nome pouco importa, pois bem pode dar-se que não tenha nome conhecido na Terra. Pedimos, então, como nosso anjo guardião, nosso bom génio. Podemos mesmo chamá- lo sob o nome de qualquer Espírito Superior, que mais viva e particular simpatia nos inspire.


Além do Anjo guardião, que é sempre um Espírito superior, temos Espíritos protectores que, embora menos elevados não são menos bons e magnânimos. Contamo-los entre os amigos, ou parentes, ou, até, entre pessoas que não conhecemos na existência actual. Estes nos assistem com seus conselhos e, não raro, intervindo nos actos da nossa vida.


Espíritos simpáticos são os que se nos ligam por uma certa analogia de gostos e pendores. Podem ser bons ou maus, conforme a natureza das inclinações nossas que os atraiam.


Os Espíritos sedutores se esforçam por nos afastar das veredas do bem, sugerindo-nos maus pensamentos. Aproveitam-se de todas as nossas fraquezas, como de outras tantas portas abertas, que lhes facultam acesso à nossa alma. Alguns há que se nos aferram, como uma presa, mas que se afastam, em se reconhecendo impotentes para lutar contra a nossa vontade.


Deus, em nosso Anjo Guardião, nos deu um Guia principal e Superior e, nos Espíritos protectores e familiares, guias secundários. Fora erro, porém, acreditarmos que forçosamente, temos um mau génio ao nosso lado para contrabalançar as boas influências que sobre nós se exerçam. Os Espíritos inferiores acorrem voluntariamente, desde que achem meio de assumir predomínio sobre nós, ou pela nossa fraqueza, ou pela negligência que ponhamos em seguir as inspirações dos Bons Espíritos. Somos nós, portanto, que os atraímos. Resulta desse facto que jamais nos encontramos privados da assistência dos Bons Espíritos e que de nós depende o afastamento dos maus. Sendo, por nossas imperfeições, a causa primária das misérias que o afligem, o homem é, as mais das vezes, o seu próprio mau génio.


A prece aos Anjos Guardiães e aos Espíritos Protectores deve ter por objecto, solicitar-lhes a intercessão junto de Deus, pedir-lhes a força de resistir às más sugestões e que nos assistam nas contingências da vida.


referência: O evangelho segundo o espíritismo

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