segunda-feira, 16 de abril de 2007

ciência e espiritismo


Ciência e Espiritismo

SENTIDOS DA PALAVRA CIÊNCIA

A palavra ciência é usada com diversas significações. Em sentido amplo, ciência significa simplesmente conhecimento, como na expressão tomar ciência disto ou daquilo; em sentido restrito, ciência não significa um conhecimento qualquer, e sim um conhecimento que não só apreende ou registra factos, mas os demonstra pelas suas causas determinantes ou constitutivas. (Ruiz, 1979, p. 123)

CARACTERÍSTICAS DA CIÊNCIA

Cumpre observar que as definições de ciência são numerosas. Seria mais coerente enumerar algumas de suas características, ou seja:

Conhecimento pelas causas , ao contrário do conhecimento vulgar, o conhecimento científico implica em conhecer pelas causas. Se o cientista observa a chuva, ele quer saber porque chove, dispensando a influência dos deuses. Age da mesma forma com relação a um fato político. Com respeito ao aparecimento de Napoleão Bonaparte no quadro político internacional, o cientista não dirá simplesmente que Napoleão fora um génio militar, mas procurará as causas políticas e económicas que o fizeram emergir no cenário mundial.

Profundidade e generalidade de suas condições .

O conhecimento pelas causas é o modo mais íntimo e profundo de se atingir o real. A ciência não se contenta em registrar factos, quer também verificar a sua regularidade, a sua coerência lógica, a sua previsão etc. A ciência generaliza porque atinge a constituição íntima e a causa comum a todos os fenómenos da mesma espécie. A validade universal dos enunciados científicos confere à ciência a prerrogativa de fazer prognósticos seguros.

Objecto formal .

A finalidade da ciência é manifestar a evidência dos fatos e não das ideias. Procede por via experimental, indutiva, objectiva; suas demonstrações consistem na apresentação das causas físicas determinantes ou constitutivas das realidades experimentalmente controladas. Não se submete a argumentos de autoridade, mas tão-somente à evidência dos factos.

Controle dos factos

Ao utilizar a observação, a experiência e os testes estatísticos tenta dar um carácter de exactidão aos factos. Embora os enunciados científicos possam ser passíveis de revisões pela sua natureza “tentativa”, no seu estado actual de desenvolvimento, a ciência fixa degraus sólidos na subida para o integral conhecimento da realidade. (Ruiz, 1979, p. 124 a 126)

ALGUMAS DEFINIÇÕES

· Conhecimento certo do real pelas suas causas.
· Conjunto orgânico de conclusões certas e gerais metodicamente
· demonstradas e relacionadas com objecto determinado.
· Actividade que se propõe demonstrar a verdade dos factos experimentais e suas aplicações práticas.
. Estudo de problemas solúveis, mediante método científico.
· Conjunto de conhecimentos organizados relativos a uma determinada matéria, comprovados empiricamente. (Ruiz, 1979, p. 126)

HISTÓRICO

Garcia Morente, em Fundamentos de Filosofia, ao analisar o conceito de filosofia através dos tempos, conduz-nos à origem da ciência. Diz-nos ele que todo o conhecimento desde a Antiguidade clássica até a Idade Média era entendido como sendo filosófico. Somente a partir do século XVII, o campo imenso da filosofia começa a partir-se. Começam a sair do seio da filosofia as ciências particulares, não somente porque essas ciências vão se constituindo com seu objecto próprio, seus métodos próprios e seus progressos próprios, como também porque pouco a pouco os cultivadores vão igualmente se especializando. (1970, p. 28)

Devemos deixar claro que as ciências, por essa mesma razão se completam e uma necessita da outra. Observe que a Astronomia, a primeira das ciências, só atingiu a maioridade, depois que a Física veio revelar a lei de forças dos agentes naturais.

O Espiritismo entra nesse processo histórico dentro de uma característica sui generis, ou seja, enquanto a ciência propicia a revolução material, o Espiritismo deve propiciar a revolução moral. É que Espiritismo e Ciência se completam reciprocamente; a Ciência, sem o Espiritismo, se acha na impossibilidade de explicar certos fenómenos só pelas leis da matéria; ao Espiritismo, sem a Ciência, faltariam apoio e comprovação. O estudo das leis da matéria tinha que preceder o da espiritualidade, porque a matéria é que primeiro fere os sentidos. Se o Espiritismo tivesse vindo antes das descobertas científicas, teria abortado, como tudo quanto surge antes do tempo. (Kardec, 1975, p. 21)

RELAÇÃO ENTRE CIÊNCIA E RELIGIÃO

A estrutura do pensamento na Idade Média estava condicionada à Escolástica, movimento filosófico religioso, que submetia a razão à fé. Havia tamanha ingerência da Igreja nas questões sociais, políticas e económicas, que por qualquer desvio da ordem preestabelecida, muitos acabavam pagando com a própria vida por tal heresia. Acontece que as coisas se modificam e a verdade acaba por vencer os erros da ignorância.

Galileu, em 1609, constrói o telescópio e, com isso, muda radicalmente a visão do homem quanto ao Universo e à própria vida. Porém, o Santo Ofício contrapunha: o telescópio poderia, com efeito, revelar coisas inacessíveis à vista desarmada. Mas revelava-as, no dizer dos críticos, por mediação do demónio: era uma forma de magia e, por isso, fundamentalmente uma ilusão. Copérnico, Kepler e Galileu estavam a transformar o mundo visível num jogo de sombras. O Sol não se movia, a Terra sim, o céu tinha fantasmas escondidos. (Bronowski, 1988, p. 138)

Dizia Galileu acerca do uso de citações bíblicas nos assuntos da Ciência: “Parece-me que na discussão de problemas naturais, não devemos começar pela autoridade de passagens da Escritura, mas por experiências sensíveis e demonstrações necessárias. Pois, quer a Sagrada Escritura, quer a natureza, procedem ambas da Palavra Divina. (Bronowski, 1988, p. 140)

A consciência religiosa impregna-se de tal maneira em nosso psiquismo que não somos capazes de mudá-la a contento. Observe a perseguição que Calvino imputou a Serveto, médico e cientista que vivia em França, e que escreveu um livro atacando a doutrina ortodoxa da Trindade. A fúria de Calvino foi a ponto de, sendo ele mesmo herético da Igreja Católica, ter secretamente acusado Serveto de heresia junto da Inquisição católica da França. Embora o seu livro não tivesse sido escrito nem publicado em Genebra, Calvino prendeu Serveto e queimou-o na Fogueira. (Bronowski, 1988, p. 110)

Essa divergência entre ciência e religião continua ainda nos dias que correm. Contudo, de acordo com Allan Kardec em O Evangelho Segundo o Espiritismo, a Ciência e a Religião não puderam se entender até hoje, porque, cada uma examinando as coisas sob seu ponto de vista exclusivo, se repeliam mutuamente. Seria preciso alguma coisa para preencher o vazio que as separava, um traço de união que as aproximasse; esse traço de união está no conhecimento das leis que regem o mundo espiritual e suas relações com o mundo corporal, leis tão imutáveis como as que regem o movimento dos astros e a existência dos seres. Essas relações, uma vez constatadas pela experiência, uma luz nova se fez: a fé se dirigiu à razão e a razão não tendo encontrado nada de ilógico na fé, o materialismo foi vencido. (1984, p. 37)

CIÊNCIA ESPÍRITA

CIÊNCIA NATURAL E CIÊNCIA ESPÍRITA

As Ciências Naturais, com o passar do tempo, deixaram de ser dogmáticas para serem teóricas experimentais. Elas tornam-se positivas, ou seja, baseiam-se em factos. Uma determinada teoria só existirá como lei se comprovada pelos factos. O Espiritismo não foge a essa regra e age da mesma sorte.


Ciência Espírita:

O conhecimento é fundamentado na observação e experiência. Formulam-se HIPÓTESES baseadas na mediunidade. Sobre as hipóteses estabelecem-se, dedutivamente CONSEQUÊNCIAS. As consequências serão aceitas como verdadeiras, se confirmadas pela observação e experiência mediúnicas — pela mediunidade.
O procedimento é idêntico. A diferença consiste na natureza das percepções consideradas. Desde que fique certificado que as percepções sensoriais e as percepções mediúnicas têm a mesma validade, o conhecimento é igualmente válido. (Curti, 1981, p. 17)

NOMES ESPÍRITAS

Embora o Espiritismo tenha feito muitos adeptos e conversões durante o próprio séc. XIX e início do séc. XX em diferentes meios sociais, chama a atenção o fascínio que a nova doutrina parece ter exercido no meio intelectual, artístico e científico da época, gerando tanto fervorosos adeptos como tenazes adversários. Arthur Conan Doyle, Victorien Sardou, Victor Hugo, Robert Owen, Cesare Lombroso, William Crookes, Oliver Lodge, Camille Flammarion, Charles Richet, entre outros, dedicaram-se a estudar o “outro lado”, recuperando o passado, revendo a religião à luz da ciência e encarando a morte sob novos aspectos. Grupos de cientistas reuniam-se em torno de médiuns, investigavam, eliminavam possibilidade de fraudes. Muitas dessas reuniões de estudos realizavam-se em centros de pesquisas e laboratórios e os convidados eram pessoas credenciadas pela comunidade intelectual e científica.
Um exemplo foram as 43 sessões organizadas pelo Instituto Geral Psicológico de Paris nos anos 1905, 1906 e 1907, com a médium Eusápia Paladino, que incluíram, na sua assistência, Bergson, o casal Curie e Debierne, o reitor da Sorbonne. Embora muitos dos assistentes do meio científico não ficassem convencidos, um grande número confessou a sua adesão.

Um dos mais importantes convertidos às novas descobertas propostas pelo Espiritismo foi Camille Flammarion ( 1842 - 1925 ), o eminente astrónomo e cientista do séc. XIX. Tornou-se espírita, amigo pessoal de Allan Kardec, e pronunciou o discurso fúnebre à beira de seu túmulo, imbuído pelas convicções doutrinárias espíritas, sobretudo a imortalidade da alma e a visão de que a morte era uma libertação, uma continuidade para uma nova existência espiritual.

Os fenómenos espíritas também repercutiram fora da França. Um dos cientistas mais importantes a dedicar-se ao estudo dos fenómenos foi o inglês William Crookes, cuja história está relacionada com a da médium Florence Cook e a materialização do espírito Katie King. Químico e astrónomo, a partir de 1856 fez parte da Sociedade Real de Londres dedicando-se a trabalhos fotográficos sobre a lua. Descobriu um processo, a amalgamação do sódio e pela análise espectral tornou conhecido um novo corpo metálico simples, o tálio. Através de uma série de experiências bem sucedidas demonstrou com exactidão um quarto estado da matéria, além do sólido, líquido e gasoso : O da matéria radiante. Com essa posição intelectual e científica, anunciou que iria se ocupar dos chamados fenómenos espíritas, com o rigor de um experimentador científico. Em 1874, publicou os primeiros resultados de suas pesquisa no “Quarterly Journal of Science”. Em Fevereiro de 1897 publicou suas observações sobre os fatos espíritas.

(...) Os fenómenos observados : Levitações, psicografia, telecinesia, materializações e aparições luminosas de objectos foram colocados como factos incontestáveis, que mereceriam uma laboriosa série de experiências e elaborações teóricas de acordo com as mais recentes descobertas científicas.

Para alguns outros convertidos, como Arthur Conan Doyle, o desabar da muralha entre o mundo dos mortos e dos vivos; os fatos que comprovam de forma cabal a sobrevivência após a morte e a comunicação entre mortos e vivos deveriam conduzir a uma grande transformação e esperança para o género humano pela formação de uma nova e actual expressão religiosa que levasse os homens a uma existência mais espiritualizada.

Cientistas de renome na Itália também passaram a integrar o conjunto de estudiosos dos chamados fenómenos psíquicos. Shiaparelli, Chiaia, Brotasi, Lombroso e Bozzano fizeram parte dessa galeria. Ernesto Bozzano destacou-se nesse grupo dedicando trinta anos às pesquisas psíquicas. Publicou inúmeros trabalhos científicos sobre o assunto, expondo os princípios básicos que o levaram a aderir à hipótese espírita por ser uma “necessidade lógica”.

Uma das conversões mais intrigantes do final do séc. XIX foi a de Cesare Lombroso, médico, higienista, psiquiatra e antropólogo. Seus famosos estudos estavam na área da Antropologia Criminal, nos quais revelava sua incondicional adesão aos de investigação científica positiva de sua época. Estudava homens e factos numa mesma perspectiva, como ponto de partida do método experimental. Estabeleceu uma teoria em que expunha a Génese Natural do Delito e as bases do sistema penal positivo, associando Direito Penal e Antropologia Criminal.

(...) Durante muitos anos, negou os fenómenos psíquicos e espirituais como charlatanice e credulidade simplória. Porém, após assistir a algumas sessões mediúnicas realizadas por Eusápia Paladino, e verificando a veracidade e autenticidade da produção dos fenómenos e das manifestações espirituais, Lombroso começou suas pesquisas.

Em 15 de Julho de 1891 foi publicada uma carta onde declarou sua rendição aos factos espirituais : Estou muito envergonhado e desgostoso por haver combatido com tanta persistência a possibilidade dos factos chamados espiríticos; digo factos, porque continuo ainda contrário à teoria. Mas os factos existem, e deles me orgulho de ser escravo.

No desenvolvimento de suas observações e estudos, Lombroso caminhou na direcção de aceitar a interferência e influência de seres espirituais sobre as manifestações e os fenómenos produzidos. Em 1909 publicou “Hipnotismo e Mediunidade”, onde descreveu, de forma categórica e imbuída do mais ortodoxo espírito científico, os resultados de seus estudos, diante das hipóteses espíritas e de sua veracidade e lógica.

(...) Também na Alemanha foram realizadas experiências científicas da sobrevivência após a morte. Faziam parte do grupo de especialistas, entre outros, Johann Karl Friedrich Zöllner, professor de física e astronomia da Universidade de Leipzig e elaborador da hipótese da teoria sobre a quarta dimensão do espaço; professor Wilhelm Edward Weber, de física e autor da doutrina da Vibração das Forças; Schneiber, matemático de renome na Universidade de Leipzig; Gustav Friedrich Fechner, físico e filósofo na mesma Universidade. Este grupo publicou em 1879 o resultado de suas pesquisas. Para eles tratava-se de uma Nova Ciência baseada em outra classe de Fenómenos Físicos, provando a existência e um outro mundo de seres inteligentes. Liderados por Zöllner, realizaram experiências com o famoso médium americano Henry Slade. Ocorreram materializações, levitações, aparições, psicografia de mensagens, que foram meticulosamente observadas, descritas e estudadas. Submetidos a considerações teóricas, os fenómenos observados revelavam uma dimensão científica e verdadeira, como um dos elementos fundamentais para a construção da teoria do espaço em quarta dimensão e da sobrevivência espiritual.

(...) É muito grande a galeria de cientistas ilustres dessa época seduzidos pelos fenómenos espíritas, realizando estudos, pesquisas, construindo teorias e revelando sua adesão, em maior ou menor grau, às novas crenças. Em vários países europeus e do continente americano, esses estudos apontam um mesmo caminho, que marcou a história do pensamento contemporâneo : A necessidade de comprovar pelos argumentos científicos aquilo que antes estava no domínio da fé religiosa”.

Artigo obtido da FEB.

Einstein, um dos maiores Cientistas de todos os tempos, disse certa vez : "A percepção do desconhecido é a mais fascinante das experiências. O homem que não tem os olhos abertos para o misterioso, passará pela vida sem ver nada". É dele também a frase : "Estamos começando a conceber a relação entre a ciência e a religião de um modo totalmente diferente da concepção clássica. Afirmo com todo o vigor que a religião cósmica é o móvel mais poderoso e mais generoso da pesquisa científica".

O Espiritismo, por sua vez, caracteriza-se por abordar, ao mesmo tempo, o factor Religioso, Científico e Filosófico, tornando-se assim uma Doutrina completa e bem fundamentada. Os factos a seguir têm como maior finalidade, examinar o relacionamento do Espiritismo com a Ciência, e mostrar que, já em nossos dias, eles caminham muito próximos e apenas um fino véu os separa diante dos nossos olhos.

O objectivo é mostrar que a Teoria Espírita não parte de ideias preconcebidas e imaginárias ; é fruto de um árduo trabalho de Pesquisa das inter-relações entre matéria e Espírito. Para tanto, procede da mesma forma que as Ciências Naturais..

A Ciência aumentou sobremaneira a capacidade de instrumentalização do homem. Desenvolvendo tecnologias avançadas, liberou a mão-de-obra para actuar na área de serviços e Pesquisas Científicas. À medida que a Ciência avança, o indivíduo fica com mais tempo livre. Os Princípios Espíritas auxiliam não só a dar uma direcção ao tempo livre do homem como também na criação e na utilização da nova tecnologia. Sem uma clara distinção entre o bem e o mal, podemos enveredar todo o nosso progresso Científico para a destruição do nosso Planeta.

O Espiritismo surgiu no momento oportuno, quando as Ciências já tinham desenvolvido o método teórico-experimental, facilitando a sua aceitação com mais naturalidade. Sabe-se que cada um deve progredir por si mesmo, descobrindo as suas próprias verdades. Porém, a presença de um Professor diminui o tempo que levaríamos, caso quiséssemos descobrir tudo por nós mesmos. O Espiritismo é esse Professor que nos estimula o pensamento na busca da verdade e na prática da caridade como meio de salvação de nossas alma

Por oportuno, vale lembrar aqui as pesquisas do Dr. Ian Stevenson, Psiquiatra americano, respeitadíssimo do ponto de vista de rigor científico e credibilidade a nível mundial, o qual tem se dedicado, praticamente toda a sua vida, às investigações relativas à Reencarnação. São quase 40 anos de pesquisas científicas com milhares de casos identificados em todo o mundo, relativas a crianças que se lembram de suas vidas passadas. Não sendo Espírita nem crente na Reencarnação, os fatos começaram a despertar nele a curiosidade e vontade de pesquisar.

Stevenson acha que se pode acreditar na Reencarnação com base em provas. Com mais de meia vida à procura de crianças que recordam vidas anteriores, estudou perto de 3 mil casos, alguns impressionantes.
Stevenson sabe que é ignorado por alguns dos seus pares, mas o seu trabalho é espantoso. Dos 14 livros publicados, as demonstrações para que os mais racionais acreditem na Reencarnação são fantásticas.

Um dia, quando as pessoas se consciencializarem desta realidade, haverá profunda alteração no tecido social do planeta, já que o homem sabendo que o seu futuro dependerá do seu agir de agora, não mais fará a guerra, deixará de ser xenófobo, racista, deixará de desprezar o pobre ou o marginal ou a pessoa do outro sexo, deixará de poluir a natureza, pois saberá que na próxima existência ele poderá passar pelas situações até então desprezadas para aprender a valorizá-las dentro da vida como experiências importantes para todos nós.

Parte dos Textos acima foi obtida de : Notícias Magazine, 02 Junho 2002, Portugal, «A reencarnação com base em provas».

CULTIVO DA CIÊNCIA ESPÍRITA

· A conquista dos segredos da natureza exige pesquisa paciente e metódica. Ninguém pretenda alcançar o conhecimento das leis naturais, agindo atabalhoadamente, sem um roteiro, sem um sistema racional, sem um método.

· O método não significa exclusivamente ordem. Faz, também, parte integrante dele a honestidade, o amor à verdade, o equilíbrio emocional, a ausência de prejuízos doutrinários e muitas outras atitudes positivas devem aureolar o verdadeiro investigador.

· Lembremo-nos de que o maior inimigo do pesquisador espírita é, sem dúvida, o seu emocional, carregado muitas vezes do pensamento mágico.

· Toda experiência carece ser cuidadosamente planejada e seus resultados submetidos a rigorosa análise. Ao legítimo pesquisador não interessa seja confirmada este ou aquele ponto vista, e sim revelado qual o que está certo. Para ele só há um objectivo: a verdade.

·Toda experimentação precisa ser repetida um grande número de vezes, e seus resultados convém anotados cuidadosamente para posterior tratamento estatístico.

· O Pesquisador científico do Espiritismo deve ter conhecimento das Ciências Naturais e da matemática. (Andrade, 1960, cap. II)

· Não se aprende a ciência espírita sem tempo para reflexão. Por isso, nada de precipitação. O correcto é aplicar-se de maneira exaustiva, excluir toda a influência material, e observar criteriosamente os fenómenos, tanto os bons quanto os maus.



8. BIBLIOGRAFIA CONSULTADA

ANDRADE, H. G. Novos Rumos à Experimentação Espirítica. São Paulo, Livraria Batuíra,1960. BRONOWSKI, J. e MAZLICHE, ___. A Tradição Intelectual do Ocidente. Lisboa, Edições 70, 1988.CURTI, R. Espiritismo e Reforma Íntima. 3. ed., São Paulo, FEESP, 1981.DELANNE, G. O Fenómeno Espírita. 5. ed., Rio de Janeiro, FEB, 1990.FREIRE, J. Ciência e Espiritismo (Da Sabedoria Antiga à Época Contemporânea). 2 ed., Rio de Janeiro, FEB, 1955. GARCIA MORENTE, M. Fundamentos de Filosofia - Lições Preliminares. 4. ed., São Paulo, Mestre Jou, 1970.KARDEC, A. A Gênese - Os Milagres e as Predições Segundo o Espiritismo. 17. ed., Rio de Janeiro, FEB, 1976.KARDEC, A. O Evangelho Segundo o Espiritismo. 39. ed., São Paulo, IDE, 1984.RUIZ, J. A. Metodologia Científica - Guia para Eficiência nos Estudos. São Paulo, Atlas, 1979.

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