terça-feira, 3 de julho de 2012

CARTA AOS CÔNJUGES

Meus irmãos, o matrimônio
 É um instituto divino,
 Onde o trabalho em comum
É luz de amor e de ensino.

 O lar é um templo sagrado
De vida superior,
 Onde começa no mundo
 A lei sublime do amor.


Toda a harmonia terrestre,
 Em circunstâncias quaisquer,
 Tem seu início sagrado
 No marido e na mulher.

 São ambos um corpo só,
 Em doce consagração.
 Se o homem é a cabeça,
 A mulher é o coração.

 Cada um no seu lugar,
 São iguais pelo dever
No santo esforço que as mãos
 Nunca cessam de fazer.

 Sem a máxima união
 Na intimidade do lar,
 Esse corpo transcendente
 Não consegue funcionar.

 Porventura, já se viu
 Coração sobre a cabeça?
 Ou ambos em separado,
Funcionando em vida avessa?...

Se a mulher é sentimento,
Se o homem é luta e ação,
 Devem ambos ser unidos
No plano da educação.

Para que um lar seja o pouso
 Do carinho e da esperança,
 Jamais se esqueça o regime
 Do amor e da confiança.

 Harmonia em toda a casa
 Faz da vida um campo em flor.
 Ciúme é a erva daninha
 Que mata as rosas do amor.

 Intriga e relaxamento
 São treva e calamidade,
 Trazendo consigo o atrito
 Que queima a felicidade.

 Se há lutas pelo caminho,
 A ventura dos casais
 Consiste em reconhecer
 Que o perdão nunca é demais.

Quem recebeu a missão
 Desse instituto de amor
 Tem solenes compromissos
 Perante as leis do Senhor.

Façam, pois,
 do lar terrestre
 A estrada de salvação,
 Onde Jesus plante as flores
 De vida e de redenção.

 Do livro Mãe. Psicografia de Francisco Cândido Xavier / pelo espírito Casimiro Cunha.

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