terça-feira, 16 de junho de 2009

A caravela da vida


A CARAVELA DA VIDA

Lá vai a caravela

No meio da tormenta

Oh timoneiro

Vê lá s’ ela s’ aguenta


Ai, meu Capitão

Ela dá cada safanão…

Não vejo a hora de

Pisar firme chão…


Cala-te Homem de Deus

Com tamanha desilusão

Arriba-me esse ânimo

Hás-de pisar firme chão.


Nunca um marinheiro

Perde a confiança

em dobrar com êxito

O cabo da boa esperança



Assim é na vida

Somos naus no mar

Sofrendo ventos e tormentas

Mas temos de continuar


O nosso objectivo

É o porto de abrigo

Após a jornada

Após tanto perigo


Mas a jornada,

tem seus encantos

As ondas, as nuvens,

Os peixes, os recantos…


Pega pois no leme

E segue, Caravela,

Imune a toda dificuldade

Ergue a tua vela


O vento da esperança

Logo a encherá

Levando-te com alegria

Ao porto que te receberá


Após deitar as amarras

Alegre ancião t’interroga:

Que trazes marinheiro?

Nessa grande piroga?


Sou marinheiro de Deus

Trago alegrias, sofrimentos,

Passei por mil mares,

E pelo cabo dos tormentos


Trago-te a mais bela notícia

Que pude aprender:

Marinheiro que não ame

Não pára de sofrer…


Por isso estou feliz

Por ao porto chegar

Sofri, lutei na vida

Mas consegui amar…


Sejas então bem-vindo

Descansa um pouco, irmão

Chegaste à Pátria de Deus

Que t’aconchega o coração.


Um navegante da vida



Psicografia recebida por JC, na reunião mediúnica do CCE, Caldas da Rainha, Portugal, em 9 de Junho de 2009.


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