sábado, 26 de julho de 2008

Árvores humanas


Árvores Humanas

O texto evangélico, ante a luz da Doutrina Espírita, não se refere aos médiuns
categorizando-os por fachos ou estrelas, anjos ou santos.

Com muita propriedade, reporta-se a eles como sendo árvores frutíferas.

E sabemos, à saciedade, que as árvores produzem segundo a própria
espécie.

Não vivem sem irrigação e sem adubo; entretanto, o excesso de uma e
outro pode perdê-las.

Em verdade, não prescindem do cuidado e do carinho de cultivadores
atentos; contudo, se obrigam a tolerar vento e chuva, canícula e tempestade.

São abençoadas por ninhos e melodias de pássaros amigos; todavia,
suportam pragas que por vezes lhes carcomem as orças e pancadas de
criaturas irresponsáveis que lhes furtam lascas e flores.

Registam a gratidão das almas boas que lhes recolhem o favor e a
utilidade, mas aguentam o assalto de quantos lhes tomam a golpes de
violência ramos e frutos.

E, conquanto estimáveis aos pomicultores, que lhes garantem a existência,
são submetidas por eles mesmos à poda criteriosa e providencial, com vistas
ao rendimento e melhoria da produção.

Assim também são os médiuns da Terra, postos no solo da experiência
para a extensão do bem de todos. E anotemos que, semelhantes às árvores
preciosas, todos eles, por muito dignos, como sucede a qualquer criatura
humana, se elevam em pensamento no rumo do Céu, conservando, porém, os
próprios pés nas dificuldades e deficiências do chão.

Referencia: Mediunidade e sintonia

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