quinta-feira, 24 de abril de 2008

Pluralidade das existências



Da pluralidade das existências

(PRIMEIRO ARTIGO)

Das diversas doutrinas professadas pelo Espiritismo, a mais controvertida, sem contradita, é a da pluralidade das existências corpóreas, dita de outro modo, da reencarnação. Se bem que
essa opinião esteja agora partilhada por um número muito grande de pessoas, e que já tratamos a questão por várias vezes, cremos dever, em razão de sua extrema gravidade, examiná-la aqui de um modo mais aprofundado, a fim de respondermos às diversas objecções
que ela tem suscitado. Antes de entrarmos no fundo da questão, algumas observações preliminares nos parecem indispensáveis.

O dogma da reencarnação, dizem certas pessoas, não é novo; foi ressuscitado de Pitágoras.
Nunca dissemos que a Doutrina Espírita foi invenção moderna; sendo o Espiritismo uma lei da Natureza, deveu existir desde a origem dos tempos, e sempre nos esforçamos por provar que dele se encontram traços na mais alta antiguidade. Pitágoras, como se sabe, não foi o autor do sistema da metempsicose; ele a auriu dos filósofos indianos e entre os Egípcios, onde existia desde tempos imemoriais. A ideia da transmigração das almas era, pois, uma crença vulgar, admitida pelos homens mais eminentes. Por que caminho lhes veio ela? Pela
revelação ou pela intuição? Não o sabemos; mas, qualquer que seja, uma ideia não atravessa as idades e não é aceita por inteligências de elite, sem ter um lado sério. A antiguidade dessa doutrina seria, pois, antes uma prova do que uma objecção. Entretanto, como se sabe
igualmente, entre a metempsicose dos Antigos e a doutrina moderna da reencarnação, há esta grande diferença que os Espíritos rejeitam da maneira mais absoluta: a transmigração do homem para os animais e reciprocamente.

Vós estáveis, sem dúvida, dizem também alguns contraditores, imbuídos dessas ideias, e eis porque os Espíritos se aterraram à vossa maneira de ver. Aí está um erro que prova, uma vez
mais, o perigo dos julgamentos apressados e sem exame. Se essas pessoas tivessem se dado ao trabalho de lerem o que escrevemos sobre o Espiritismo, teriam se poupado apenas de uma objecção feita muito levianamente. Repetiremos, pois, o que dissemos a esse respeito, saber que, quando a doutrina da reencarnação nos foi ensinada pelos Espíritos, ela estava tão longe do nosso pensamento, que tínhamos feito, sobre os antecedentes da alma um sistema
diferente, de resto, partilhado por muitas pessoas. A doutrina dos Espíritos, sob esse assunto, portanto, nos surpreendeu; diremos mais, contrariou, porque derrubou as nossas próprias ideias; ela estava longe, como se vê, de ser-lhe o reflexo. Isso não é tudo; não cedemos ao primeiro choque; combatemos, defendemos a nossa opinião, levantamos objecções, e não nos rendemos senão à evidência, e quando vimos a insuficiência do nosso sistema para resolver todas as questões que esse assunto levanta.

Aos olhos de algumas pessoas, a palavra evidência, sem duvida, parecerá singular em semelhante matéria; mas não parecerá imprópria para aqueles que estão habituados a perscrutar os fenómenos espíritas. Para o observador atento, há factos que, se bem que não sejam de uma natureza absolutamente material, não constituem menos uma verdadeira evidência, ou pelo menos uma evidência moral. Aqui não é lugar para explicar esses factos; só
um estudo continuado e perseverante pode fazer compreendê-los; nosso objectivo é unicamente refutar a ideia de que essa doutrina não é senão a tradução do nosso pensamento. Temos ainda uma outra refutação a opor é de que não foi ensinada somente a nós; ela o foi em muitos outros lugares, em França e no estrangeiro; na Alemanha, na Holanda, na Rússia, etc. e isso antes mesmo da publicação de O Livro dos Espíritos.
Acrescentamos ainda que, desde que nos entregamos ao estudo do Espiritismo, tivemos comunicações por mais de cinquenta médiuns, escreventes, falantes, videntes, etc., mais ou menos esclarecidos, de uma inteligência normal ou menos limitada, alguns mesmo completamente iletrados, e por consequência inteiramente estranhos às matérias filosóficas, e que, em nenhum caso, os Espíritos foram desmentidos sobre essa questão; ocorre o mesmo em todos os círculos que conhecemos, onde o mesmo princípio foi professado. Esse argumento não é sem réplica, nós o sabemos, por isso nele não insistiremos mais que o razoável.

Examinemos a coisa sob um outro ponto de vista, e abstracção feita de toda intervenção dos Espíritos; deixemos estes de lado por um instante; suponhamos que essa teoria não seja deles; suponhamos mesmo que jamais foi questão de Espíritos. Coloquemo-nos, pois,
momentaneamente, sobre um terreno neutro, admitindo o mesmo grau de probabilidade para uma e outra hipótese, a saber a pluralidade e a unicidade das existências corpóreas, e vejamos de qual lado nos levará a razão e nosso próprio interesse.

Certas pessoas repelem a ideia da reencarnação só pelo motivo de não lhes convir, dizendo que têm por bastante uma existência e que não querem recomeçar uma semelhante; nós conhecemos as que, tão-só o pensamento de reaparecer na Terra faz saltar de furor. Não
temos senão uma coisa a lhes perguntar, é se elas pensam que Deus deva tomar seus conselhos e consultar seus gostos para regular o Universo. Ora, de duas coisas uma: ou a reencarnação existe, ou ela não existe; se existe, irá contrariá-los, e lhes será necessário suportá-la, e Deus, para isso, não lhes pedirá permissão. Parece-nos ouvir um doente dizer Já sofri bastante hoje, e não quero mais sofrer amanhã. Qualquer que seja seu mau-humor, não lhes será necessário sofrer menos o amanhã e os dias seguintes até que esteja curado;
portanto, se devem reviver corporalmente, reviverão, se reencarnarão; debalde se rebelarão como uma criança que não quer ir à escola, ou um condenado à prisão, é preciso que passem por lá. Semelhantes objecções são muitos pueris para merecerem um exame mais sério.
Diremos, entretanto, para confortá-los, que a Doutrina Espírita sobre a reencarnação não é tão terrível como crêem, e se a tivessem estudado a fundo não estariam tão assustados; saberiam que a condição dessa nova existência depende deles: ela será feliz ou infeliz, segundo o que fizeram neste mundo, e podem desde esta vida se elevarem tão alto, que não terão mais a temer cair no lamaçal.

Supomos que falamos a pessoas que crêem num futuro qualquer depois da morte, e não àquelas que se dão o nada como perspectiva, ou que querem afogar sua alma num todo universal, sem individualidade, como as gotas de chuva no Oceano, o que vem a ser quase o mesmo. Se, pois, credes num futuro qualquer, sem dúvida, não admitis que ele seja o mesmo para todos, de outro modo onde estaria a utilidade do bem? Por que se constranger?
Por que não satisfazer todas as suas paixões, todos os seus desejos, fosse mesmo às expensas de outrem, uma vez que nele não seria nem mais e nem menos? Credes que esse futuro será mais ou menos feliz segundo o que tivermos feito durante a vida; tendes então o
desejo de ser tão feliz como seja possível, uma vez que isso deve ser pela eternidade?
Teríeis, por acaso, a pretensão de ser um dos homens mais perfeitos que tenham existido na Terra, e ter assim direito, de uma só vez, à felicidade suprema dos eleitos? Não. Admitis, assim, que há homens que valem mais que vós e que têm direito a um melhor lugar, sem,
por isso, que estejais entre os condenados. Pois bem! Colocai-vos, um instante pelo pensamento, nessa situação média que será a vossa, uma vez que vindes disso convir, e suponde que alguém venha vos dizer: Sofreis, não sois tão felizes como poderíeis sê-lo, ao
passo que tendes, diante de vós, seres que gozam de uma felicidade sem mácula, quereis trocar a vossa posição com a sua? - Sem dúvida, direis; que é preciso fazer? - Menos que nada, recomeçar o que fizestes mal feito e tratar de fazê-lo melhor. - Hesitaríeis em aceitar, fosse mesmo ao preço de várias existências de provas? Tomemos uma comparação mais prosaica. Se há um homem que, sem estar na última das misérias, entretanto, experimenta privações em consequência da mediocridade de seus recursos, se viesse a dizer Eis uma imensa fortuna, podeis dela gozar, para isso é preciso trabalhar rudemente durante um minuto. Fosse ele o mais preguiçoso da Terra, diria sem hesitar Trabalhemos um minuto, dois minutos, uma hora, um dia se for preciso; o que é isso para acabar a minha vida na abundância? Ora, o que é a duração da vida corpórea com relação à eternidade? "Menos que um minuto, menos que um segundo.

Ouvimos fazer este raciocínio: Deus, que é soberanamente bom, não pode impor ao homem recomeçar uma série de misérias e de tribulações? Achar-se-ia, por acaso, que há mais bondade em condenar o homem a um sofrimento perpétuo por alguns momentos de erro, antes que dar-lhe os meios de reparar as suas faltas? "Dois fabricantes tinham, cada um, um obreiro que podia aspirar a se tornar o sócio do chefe. Ora, ocorreu que esses dois obreiros
empregaram, uma vez, muito mal sua jornada e mereceram ser despedidos. Um dos fabricantes despediu o seu obreiro apesar de suas súplicas, e este não tendo encontrado trabalho, morreu de miséria. O outro disse ao seu: Perdestes um dia, disso me deveis uma compensação; fizestes mal o vosso trabalho, disso me deveis a reparação, eu vos permito recomeçar; tratai de fazer bem e eu vos conservarei, e podereis sempre aspirar à posição superior que vos prometi." Há necessidade de se perguntar qual dos dois fabricantes foi o mais humano? Deus, a própria clemência, seria mais inexorável que um homem? O pensamento que nossa sorte está para sempre fixada, por alguns anos de prova, quando mesmo nem sempre dependeu de nós atingir a perfeição na Terra, tem alguma coisa de
pungente, ao passo que a ideia contrária é eminentemente consoladora; ela nos deixa a esperança. Assim, sem nos pronunciar-nos pró ou contra a pluralidade das existências, sem admitir uma hipótese antes que outra, dizemos que, se tivermos a escolha, não há pessoa que prefira um julgamento sem apelação. Um filósofo disse que se Deus não existisse, seria preciso inventá-lo para a felicidade do género humano; poder-se-ia dizer outro tanto quanto à pluralidade das existências. Mas, como dissemos, Deus não pede nossa permissão; não consulta o nosso gosto; isso é ou isso não é; vejamos de qual lado estão as probabilidades, e tomemos a coisa sob um outro ponto de vista, sempre abstracção feita do ensino dos
Espíritos, e unicamente como estudo filosófico.

Se não há reencarnação, não há senão, uma existência corpórea, isso é evidente; se nossa existência actual é a única, a alma de cada homem é criada no seu nascimento, a menos que se admita a anterioridade da alma, caso que se perguntaria o que era a alma antes do nascimento, e se esse estado não constituía uma existência sob uma forma qualquer. Não há meio termo: ou a alma existia, ou não existia antes do corpo; se ela existia, qual era a sua situação? Tinha ou não consciência dela mesma; se não tinha consciência, é quase como se não existisse; se tinha sua individualidade, era progressiva ou estacionaria; num e noutro caso, que grau ela alcançou no corpo? Admitindo, segundo a crença vulgar, que a alma nasce com o corpo, ou, que vem a ser o mesmo, que anteriormente à sua encarnação ela não tem senão faculdades negativas, colocamos as perguntas seguintes:

1. Por que a alma mostra aptidões tão diversas e independentes das adquiridas pela educação?

2. De onde vem a aptidão extra normal de certas crianças em tenra idade, por tal ou tal ciência, ao passo que outras permanecem inferiores ou medíocres por toda a sua vida?

3. De onde vêm, nuns, as ideias inatas ou intuitivas que não existem noutros?

4. De onde vêm, em certas crianças, esses instintos precoces de vícios ou de virtudes, esses sentimentos inatos de dignidade ou de baixeza que contrastam com o meio no qual nasceram?

5. Por que certos homens, abstracção feita da educação, são mais avançados uns do que outros?

6. Por que há selvagens e homens civilizados? Se tomardes uma criança hotentote amamentada, e a levardes aos nossos liceus mais renomeados, jamais fareis dela um Laplace ou um Newton?

Perguntamos qual é a filosofia ou a teosofia que pode resolver esses problemas? Ou as almas, em seu nascimento, são iguais, ou elas são desiguais, isso não é duvidoso. Se são iguais, por que essas aptidões tão diferentes? Dir-se-á que isso depende do organismo? Mas, então, é a doutrina mais monstruosa e mais imoral. O homem não é mais que uma máquina, o joguete da matéria; não tem mais a responsabilidade de seus actos; pode tudo lançar sobre suas imperfeições físicas. Se elas são desiguais, foi porque Deus as criou assim; mas, então, por que essa superioridade inata concedida a alguns? Essa parcialidade está conforme a justiça de Deus e o igual amor que dá a todas as suas criaturas?

Admitamos, ao contrário, uma sucessão de existências anteriores progressivas, e tudo estará explicado. Os homens trazem, ao nascer, a intuição do que adquiriram; são mais ou menos avançados, segundo o número de existências que percorreram, segundo estejam mais ou menos distantes do ponto de partida: absolutamente como, em uma reunião de indivíduos de todas as idades, cada um terá um desenvolvimento proporcional ao número de anos que viveu; as existências sucessivas serão, para a vida da alma, o que os anos são para a vida do corpo. Concentrai, um dia, mil indivíduos, desde um ano até oitenta; suponde que um véu seja lançado sobre todos os dias que precederam, e que, em vossa ignorância, credes assim
todos nascidos no mesmo dia: perguntar-vos-eis, naturalmente, como ocorre que uns sejam grandes e outros pequenos, uns velhos e os outros jovens, uns instruídos e os outros ainda ignorantes; mas se a nuvem que vos esconde o passado vem a se levantar, se aprendeis que todos viveram mais ou menos tempo, tudo vos será explicado. Deus, em sua justiça, não pôde criar almas mais ou menos perfeitas; mas, com a pluralidade das existências, a desigualdade que vedes nada mais tem de contrário à equidade mais rigorosa: é que nós não
vemos senão o presente, e não o passado. Esse raciocínio repousa sobre um sistema, uma suposição gratuita? Não; partimos de um facto patente, incontestável: a desigualdade das aptidões e do desenvolvimento intelectual e moral, e encontramos esse facto inexplicável por todas as teorias em curso, ao passo que a sua explicação é simples, natural, lógica, por uma outra teoria. É racional preferir a que não explica à que explica?

Com respeito à sexta pergunta, sem dúvida, dir-se-á que o Hotentote é de uma raça inferior: então, perguntaremos se o Hotentote é um homem ou não. Se é um homem, por que Deus deserdou, a ele e à sua raça, dos privilégios concedidos à raça caucásica? Se não é um
homem, por que procurar fazê-lo cristão? A Doutrina Espírita é mais ampla que tudo isso; por ela, não há várias espécies de homens, não há senão homens cujo espírito está mais ou menos atrasado, mais susceptível de progredir: isso não está mais conforme à justiça de Deus?

Acabamos de ver a alma em seu passado e em seu presente; se a considerarmos em seu futuro, encontraremos as mesmas dificuldades.

1. Se a nossa existência actual, só ela deve decidir nossa sorte futura, qual é, na vida futura, a posição respectiva do selvagem e do homem civilizado? Estão no mesmo nível, ou estão distantes da soma da felicidade eterna?

2. O homem que trabalhou toda a sua vida, para se melhorar, está no mesmo grau que aquele que ficou inferior, não por sua falta, mas porque não teve nem o tempo, nem a possibilidade de se melhorar?

3. O homem que fez mal, porque não pôde se esclarecer, é passível de um estado de coisas que não dependeu dele?

4. Trabalha-se para esclarecer os homens, moralizá-los, civilizá-los; mas para um que se esclarece, há milhões que morrem cada dia antes que a luz tenha vindo até eles; qual é a sorte destes? São tratados como condenados? Em caso contrário, que fizeram para merecer estarem na mesma classe que os outros?

5. Qual é a sorte das crianças que morrem em tenra idade, antes de terem podido fazer nem bem nem mal? Se estão entre os eleitos, por que esse favor sem nada terem feito para merecê-lo? Por qual privilégio estão isentas das tribulações da vida?

Há uma doutrina que possa resolver essas questões? Admitamos as existências consecutivas, e tudo estará explicado de conformidade com a justiça de Deus. O que não se pôde fazer numa existência, far-se-á numa outra; assim é que ninguém escapa à lei do progresso, que cada um será recompensado segundo o seu mérito real, e que ninguém está excluído da felicidade suprema, à qual pode pretender, quaisquer que sejam os obstáculos que haja encontrado em seu caminho.

Essas questões poderiam ser multiplicadas ao infinito, porque os problemas psicológicos e morais que não encontram sua solução senão na pluralidade das existências, são inumeráveis; limitamo-nos aos mais gerais. Qualquer que seja, dir-se-á talvez, a doutrina da
reencarnação não é admitida pela Igreja; isso seria, pois, o desmoronamento da religião.
Nosso objectivo não é tratar essa questão nesse momento; basta-nos haver demonstrado que ela é eminentemente moral e racional. Mais tarde, mostraremos que a religião, talvez, dela esteja menos distante que se pensa, e que com ela não sofreria mais, do que sofreu com a
descoberta do movimento da Terra e dos períodos geológicos que, à primeira vista, pareceram dar um desmentido aos textos sagrados. O ensino dos Espíritos é eminentemente cristão; apoia-se sobre a imortalidade da alma, as penas e as recompensas futuras, o livre
arbítrio do homem, a moral do Cristo; portanto, não é anti-religiosa.

Raciocinamos, como dissemos, abstracção feita de todo ensino espírita que, para certas pessoas não é uma autoridade. Se nós, e tantos outros, adoptamos a opinião da pluralidade das existências, não foi somente porque ela nos veio dos Espíritos, mas porque nos pareceu a mais lógica, e que só ela resolve as questões até agora insolúveis. Se nos viesse de um simples mortal e a adoptaríamos do mesmo modo, e não hesitaríamos antes em renunciar às nossas próprias ideias; do momento em que um erro é demonstrado, o amor-próprio tem mais a perder do que a ganhar obstinando-se numa ideia falsa. Do mesmo modo, teríamos repelido, embora vinda dos Espíritos, se ela nos parecesse contrária à razão, como as
repelimos muitas outras, porque sabemos, por experiência, que não é preciso aceitar cegamente tudo o que vem de sua parte, não mais do que vem da parte dos homens. Resta-nos, pois, a examinar a questão da pluralidade das existências do ponto de vista do ensino
dos Espíritos, de qual maneira se deve entendê-la, e responder, enfim, às objecções mais sérias que se possa a ela opor; o que faremos em um próximo artigo.

Revista Espírita, Novembro de 1858

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